Mehiel 1

Mehiel

Mehiel

Atributo: Deus que dá a vida.

Planeta: Vênus.

Coro Angélico: Virtudes.

Sephirah: Netzakh.

Horário de atendimento: das 21h às 21h20

É invocado por:

  • Conforte-nos diante da adversidade.
  • Ter inspiração para obras literárias.
  • Proteção de uma profissão.
  • Proteja-nos contra acidentes de trânsito.

Os nascidos sob sua regência:

[sociallocker id="356″] Ele se destacará acima de tudo por sua vontade de aprender. Ele é tolerante e generoso, compreenderá a todos e procurará o lado positivo das coisas, assim como compreenderá suas deficiências. Em geral, ele manterá sempre a melhor parte de tudo, desde que os outros envolvidos tenham boa aparência. Ele é maduro, tem um intelecto brilhante e poderia ter um corpo perfeito. Ele é cheio de vitalidade e sabe como equilibrar razão e paixão. Ele adora amar e ser amado e às vezes precisa possuir e dar carinho. Ele sempre protege a família com sua enorme força e pode parecer um pouco ingênuo considerar a todos como um amigo. Ele tem dificuldade de perceber a traição. Ele se irrita facilmente quando tratado injustamente e será sempre o centro das atenções por causa de sua esplêndida maneira de dizer. Ele pode viajar, encontrar-se ou festejar constantemente. Ele sempre considera que tudo está a seu favor, mesmo quando está em dificuldade. Em sua vida normalmente não há espaço para acreditar em superstições ou forças do destino [/sociallocker].

Citação bíblica:

Mas o Senhor se preocupa com aqueles que o temem,
daqueles que esperam em seu grande amor;

Salmo 33:18

MEHIEL: 'O JOVEM ESCRITOR

Há algum tempo, a vida para Mehiel havia se tornado monótona e entediante. Nunca aconteceu nada que fizesse qualquer sentido.

Sua única distração sempre foi escrever, mas essa apatia havia deixado sua imaginação estéril e a fonte de inspiração parecia ter se esgotado.

Mas essa pobre situação não ia durar para sempre, e assim pareceu ao nosso protagonista quando de repente aquele ciclone humano entrou em seu quarto.

- Irmão, irmão, veja o que eu lhe trago", a impetuosa jovem mulher gritou sem fôlego.

Foi a irmã mais nova de Mehiel que tinha acabado de causar aquele atropelamento e fuga. Em suas mãos ela segurava um pedaço de papel que deve ter sido muito importante, pois o rosto do jovem escritor se iluminava de uma forma estranha. Ele tomou a nota e a beijou repetidamente.

- Esta é a minha chance. Ha ha ha ha... - riu-se à gargalhada. Agora eu tenho uma razão para escrever novamente. Eu vou ganhar esse prêmio e ser um homem celebrado. Todos vão ouvir falar de mim.

Com essa ilusão, ele se entregou nas mãos da inspiração. Ele tinha que encontrar um bom roteiro e dar vida aos personagens. Juntos eles fariam um excelente trabalho. Sim, eu estava convencido de seu talento. Ele já o havia mostrado.

Entretanto, os dias passavam e o jovem escritor só tinha conseguido encher o cesto de lixo com folhas.

Sem dúvida, a inspiração o havia deixado. Ele havia deixado o tempo passar sem usá-lo, e deve ter ficado cansado de esperar. Mas essa não era a razão, e Mehiel, que a princípio só desejava ser famoso, estava mudando sua atitude. Ele não se importava mais com a celebridade, ele tinha que escrever para instruir os outros sobre as verdades que lhe eram queridas.

E essa mudança fez milagres. Mais uma vez ele sentiu aquele formigamento particular que lhe anunciava que tinha que pegar rapidamente papel e lápis, porque a fonte de inspiração fluía novamente e vivificava sua mente com imagens que ele tinha que transcrever.

- Era uma vez, nos confins do Tempo, quando a humanidade vivia livre e feliz em um belo reino, uma besta terrível surgiu da escuridão e procurou o homem para satisfazer seu apetite feroz.

Aquele dragão tinha sete cabeças e dez chifres, e logo espalhou o pânico no paraíso. Mas a lenda diz que entre os homens havia um homem muito sábio que todos amavam por sua coragem e bondade. Aquele valente guerreiro, armado com uma espada forjada nas forjas de Ketber e temperado nas águas de Hochmah, enfrentou a besta que ele derrotou após uma sangrenta batalha na qual ele conseguiu cortar suas sete cabeças, apoderando-se de seus dez chifres.

Desde aquele dia, a humanidade conheceu a felicidade novamente, e o valente guerreiro colocou cada cabeça nas sete montanhas sagradas, e com os dez chifres ele construiu os pilares de um grande templo.

Todos respeitaram essa nação, que reina sobre todas as nações com sabedoria e coragem.

Mehiel havia terminado de escrever e se sentia como aquele herói guerreiro que havia acabado de derrotar a besta. Quanta diversão ele estava escrevendo?

No dia seguinte, o jovem escritor apresentou sua obra. Ele não estava mais interessado em ganhar o prêmio, mas ele queria que outros o pudessem ler.

O que certamente faria, já que a história foi escolhida entre todas as outras e publicada. Muitas crianças saberão como a coragem e o amor se tornam uma espada invencível com a qual qualquer mal pode ser derrotado, e especialmente a fúria do dragão.

Fim

Role para cima